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terça-feira, 17 de julho de 2012

Importância do Ensino Religioso na Família


Importância do Ensino Religioso na Família
Falar que a família é a célula mater da sociedade sendo ela a responsável pela formação do caráter do individuo, pode parecer algo super moderno pelas palavras que são impressas, no entanto este conceito nunca foi tão novo assim como se imagina. A bíblia expressa em todo seu conteúdo que Deus não tratava de pessoas separadas de qualquer maneira, mas de um povo em particular denominado povo de Deus, em algumas traduções eles são: os escolhidos, a família de Deus, a  geração abençoada  ou a Casa de Israel.

Gn 17.3-8: Logo Abraão se prostrou com o rosto no chão e Deus lhe falou dizendo: "Eis a minha aliança contigo. Tu te tornarás Pai de uma grande multidão de nações. Teu nome não será mais Abrão, mas Abraão, pois eu te faço Pai de uma multidão de nações. Tornar-te-ei muito, muito fecundo. De ti sairão reis e nações, e minha aliança estará contigo e com a tua descendência de geração em geração, como uma aliança eterna, sendo eu teu Deus e Deus de tua descendência. Darei a ti e, depois de ti à tua descendência, a terra onde moras como estrangeiro, toda a terra de Canaã, como possessão para sempre, e eu serei vosso Deus".

Para o povo de Israel, família é uma realidade fundamental, sinônimo solidariedade, uma base solida de personalidade baseada em suas sua raízes e com um eterno sentimento de que todos provêm de um pai comum, de uma paternidade que deve ser honrada. Cada família tem o mesmo selo patriarcal com a promessa de Deus em sustentá-la. Seus valores são transmitidos de geração em geração, por meio das ligações de sangue, de afeto e de ensino do  caráter e personalidade que Deus almeja para o homem.
Portanto a família tem que ser multiplicadora do caráter Divino de geração em geração.
1Rs 11:38: Se ouvires tudo quanto te ordeno, andares em meus caminhos e fizeres o que é reto aos meus olhos, guardando os meus mandamentos e meus preceitos como o fez Davi, meu servo, estarei contigo e construirei para ti uma casa estável, como a construí para Davi.

Mesmo que os pais venham a descansar para o judeu a família tinha que se perpetuar.

2Sm 7.11-12: O Senhor te anuncia que fará uma casa para ti. Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então suscitarei um descendente para te suceder, saindo de tuas entranhas e consolidarei o seu reinado.

No entanto a base familiar deste século perdeu a expectativa que os Judeus praticavam com relação à família. Estamos enterrando os valores que ela tem em  meio a uma  vida medíocre e corrida de um mundo acelerado.
Um bom exemplo de descontrole familiar neste quesito é o que afirma a psicóloga Daniela Carneiro em falar que no Brasil as crianças assistem à TV em média de 4h50min quase o mesmo tempo em que freqüentam as aulas ( 5 horas). O tempo de influência destes dois ambientes é praticamente o mesmo fazendo com que suas características de personalidade sejam maiores nos traços adquiridos entre a escola e a TV. Muitas vezes ouvimos constantes casos de jovens agressivos ligados a filmes de violência apresentados na televisão.
Temos números que revelam que o Governo gasta em média  R$ 120,00 bilhões por ano com o sistema carcerário composto de 60 mil delegacias e que abrigam cerca de 160 mil detentos. Por outro lado o sistema de ensino educacional público recebe em média apenas R$ 62,8
bilhões por ano. O governo gasta quase duas vezes mais para remediar do que para prevenir.
A primeira impressão que se tem é que o Governo então não é um bom administrador do sistema, no entanto a culpa maior ainda é da família que entregam seus filhos as escolas já com 80% do seu caráter preestabelecido conforme seu convívio familiar. A escola recolhe estes alunos já como sendo grandes problemas para a sociedade, de modo que o governo irá no futuro tentar reprimir  uma parcela resultante da má formação do ensino público e uma outra parcela que já veio como fruto problemático de uma  família desestruturada.

“O organismo age e reage a seu meio com maior ou menos intensidade; a medida que diminui a intensidade, o comportamento físico se transforma em comportamento mental. Quando a intensidade aumenta, o comportamento mental torna-se comportamento físico” (Perls,  1973,  p. 28 na Ed. Brás.).

Gl 5.19-21 Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.

O fato denuncia que nós somos frutos das nossas experiências com a vida, só podemos falar do que vivemos aprendemos e sentimos. Por isto é extremamente necessário que a família reate o compromisso de formar a personalidade de seus membros baseada nos conceitos divinos e não nos critérios humanos.

Pois quando a bíblia fala em frutos do espírito ela se refere exatamente a personalidade e os benefícios que uma pessoa pode alcançar em Cristo.

Gl 5.25   Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.

Ou seja, quem vive no Espírito refletirá o caráter do Espírito.
E com isto a sociedade ganha um indivíduo como sendo: (Gl 5.22-23 ).  

  • Uma pessoa amorosa
  • Uma pessoa feliz
  • Uma pessoa pacificadora
  • Uma pessoa sadia
  • Uma pessoa  benigna
  • Uma pessoa mansa e humilde
  • Uma pessoa reta (com domínio próprio)

E o reino de Deus ganhará um novo membro Capacitado para obra

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