Importância do Ensino Religioso na
Família
Falar que a família é a célula mater
da sociedade sendo ela a responsável pela formação do caráter do individuo,
pode parecer algo super moderno pelas palavras que são impressas, no entanto
este conceito nunca foi tão novo assim como se imagina. A bíblia expressa em
todo seu conteúdo que Deus não tratava de pessoas separadas de qualquer maneira,
mas de um povo em particular denominado povo de Deus, em algumas traduções eles
são: os escolhidos, a família de Deus, a geração abençoada ou a Casa de Israel.
Gn 17.3-8:
Logo Abraão se prostrou com o rosto no chão e Deus lhe falou dizendo: "Eis
a minha aliança contigo. Tu te tornarás Pai de uma grande multidão de nações.
Teu nome não será mais Abrão, mas Abraão, pois eu te faço Pai de uma multidão
de nações. Tornar-te-ei muito, muito fecundo. De ti sairão reis e nações, e
minha aliança estará contigo e com a tua descendência de geração em geração,
como uma aliança eterna, sendo eu teu Deus e Deus de tua descendência. Darei a ti
e, depois de ti à tua descendência, a terra onde moras como estrangeiro, toda a
terra de Canaã, como possessão para sempre, e eu serei vosso Deus".
Para o povo de Israel, família é uma
realidade fundamental, sinônimo solidariedade, uma base solida de personalidade
baseada em suas sua raízes e com um eterno sentimento de que todos provêm de um
pai comum, de uma paternidade que deve ser honrada. Cada família tem o mesmo
selo patriarcal com a promessa de Deus em sustentá-la. Seus valores são
transmitidos de geração em geração, por meio das ligações de sangue, de afeto e
de ensino do caráter e personalidade que
Deus almeja para o homem.
Portanto a família tem que ser multiplicadora
do caráter Divino de geração em geração.
1Rs 11:38:
Se ouvires tudo quanto te ordeno, andares em meus caminhos e fizeres o que é
reto aos meus olhos, guardando os meus mandamentos e meus preceitos como o fez
Davi, meu servo, estarei contigo e construirei para ti uma casa estável, como a
construí para Davi.
Mesmo que os pais venham a descansar
para o judeu a família tinha que se perpetuar.
2Sm 7.11-12:
O Senhor te anuncia que fará uma casa para ti. Quando chegar o fim dos teus
dias e repousares com teus pais, então suscitarei um descendente para te
suceder, saindo de tuas entranhas e consolidarei o seu reinado.
No entanto a base familiar deste
século perdeu a expectativa que os Judeus praticavam com relação à família.
Estamos enterrando os valores que ela tem em meio a uma vida medíocre e corrida de um mundo acelerado.
Um bom exemplo de descontrole familiar
neste quesito é o que afirma a psicóloga Daniela Carneiro em falar que no
Brasil as crianças assistem à TV em média de 4h50min quase o mesmo tempo em que freqüentam as aulas ( 5
horas). O tempo de influência destes dois ambientes é praticamente o mesmo
fazendo com que suas características de personalidade sejam maiores nos traços
adquiridos entre a escola e a TV. Muitas vezes ouvimos constantes casos de
jovens agressivos ligados a filmes de violência apresentados na televisão.
Temos números que revelam que o Governo
gasta em média R$ 120,00 bilhões por ano
com o sistema carcerário composto de 60 mil delegacias e que abrigam cerca de
160 mil detentos. Por outro lado o sistema de ensino educacional público recebe
em média apenas R$ 62,8 bilhões por ano. O governo gasta quase duas vezes mais para remediar do
que para prevenir.
A primeira impressão que se tem é que
o Governo então não é um bom administrador do sistema, no entanto a culpa maior
ainda é da família que entregam seus filhos as escolas já com 80% do seu
caráter preestabelecido conforme seu convívio familiar. A escola recolhe estes
alunos já como sendo grandes problemas para a sociedade, de modo que o governo irá
no futuro tentar reprimir uma parcela
resultante da má formação do ensino público e uma outra parcela que já veio
como fruto problemático de uma família
desestruturada.
“O
organismo age e reage a seu meio com maior ou menos intensidade; a medida que
diminui a intensidade, o comportamento físico se transforma em comportamento
mental. Quando a intensidade aumenta, o comportamento mental torna-se
comportamento físico” (Perls, 1973, p. 28 na Ed. Brás.).
Gl 5.19-21
Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a
impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas,
os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
as
invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais
vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não
herdarão o reino de Deus.
O fato denuncia que nós somos frutos
das nossas experiências com a vida, só podemos falar do que vivemos aprendemos
e sentimos. Por isto é extremamente necessário que a família reate o
compromisso de formar a personalidade de seus membros baseada nos conceitos
divinos e não nos critérios humanos.
Pois quando a bíblia fala em frutos do
espírito ela se refere exatamente a personalidade e os benefícios que uma pessoa
pode alcançar em Cristo.
Gl 5.25
Se vivemos pelo Espírito,
andemos também pelo Espírito.
Ou seja, quem vive no Espírito refletirá
o caráter do Espírito.
E com isto a sociedade ganha um
indivíduo como sendo: (Gl 5.22-23 ).
- Uma pessoa amorosa
- Uma pessoa feliz
- Uma pessoa pacificadora
- Uma pessoa sadia
- Uma pessoa benigna
- Uma pessoa mansa e humilde
- Uma pessoa reta (com domínio próprio)
E
o reino de Deus ganhará um novo membro Capacitado para obra
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