Pesquisar este blog

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Quebrando Barreiras


Assim como o próprio titulo sugere também o seu propósito nos convida a quebrar protocolos, não de uma maneira irresponsável, mas dentro de uma lógica racional.
Se analisarmos os contextos que nos envolvem de uma  forma inteligente acabaríamos por perceber que estamos  mergulhados em dois grandes meios problemáticos que tendem a reduzir nossas verdades como filho de Deus. O primeiro deles recebe o nome de religiosidade, um sistema praticamente imutável que cria uma sociedade voltada para um pensamento fixo e praticamente inabalável. Normalmente este sistema usa-se de linhas de raciocínios pré-estabelecidas onde se faz a prática da manipulação da palavra de Deus para justificar algo que o homem não conseguiu abandonar da sua cultura anterior, de forma que isto possa ser utilizado agora legalmente diante de Deus. Este tipo de sistema tende a manter um costume de vida justificado de uma maneira forçosa pela palavra de Deus. Vemos muito disto nas religiões afro-brasileiras e outras como o islamismo. Enganam-se quem pensar que este é um problema da igreja moderna, se analisarmos os livros de Atos e as cartas de Paulo, claramente perceberíamos que o sincretismo já era um grande problema desde a igreja primitiva. Agora vem uma parte ainda mais problemática, “ninguém consegue demolir um prédio se não dinamitar a sua base”. Se você é cristão vai ter facilidade de concordar comigo sobre o islamismo, sobre as religiões afro-brasileiras e até mesmo sobre as igrejas primitivas, mas se eu disser que você pode estar errado irá criar uma autodefesa, por que realmente acredita que esta agindo corretamente ( Não que não esteja este não é o caso), mas é exatamente o que todos os outros também irão fazer. Este ponto então denuncia o segundo meio como grande problema que nos impedem de sairmos do comum (Nós mesmos). Realmente não podemos mudar o sistema religioso se não mudarmos as pessoas que estão lá dentro e isto pode incluir eu e você, pois nós somos a base deste edifício.
Podemos ser diferentes:
A) Quebrando ideias.
Uma vez minha filha me perguntou onde se encontrava na bíblia uma passagem que segundo ela era muito comum que dizia “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos” e isto me trouxe uma grande preocupação, pois esta passagem não está na bíblia e muito menos se parece com que a bíblia prega, mas se tornou uma verdade inconsequente de autoajuda para uma classe de pessoas que ouviram o que queriam ouvir. Deus não capacita ninguém Ele já o criou capaz, você é um projeto de Deus que contêm nos mínimos detalhes todas as características que Ele vai precisar em você  para boa obra.
“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).
“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça” (Gl .15).
Temos que recusar idéias prontas ou idéias que incentivem o nosso ser a viver na autoajuda. Precisamos avaliar a bíblia antes de concordarmos com que os outros dizem.

B) Não repita o que os outros fazem sem profundamente avaliar Conhecendo sua influência.
“Uma mentira dita por uma autoridade se torna uma verdade perigosa”
Em uma ministração sobre o casamento um líder de casados divulgava há mais de 20 anos uma mentira comum no meio dos casais por acreditar que aquilo era uma verdade, ele dizia algo aparentemente comum sobre a aliança não ter começo e não ter fim e muitos ainda são contaminados por esta idéia. De onde tiraram a idéia que uma aliança é infinita? Ainda mais no casamento, pois por que motivo uma pessoa estaria preso em um relacionamento após a morte do outro? A aliança tem um tempo determinado a sua durabilidade esta ligado aos termos do seu compromisso, no caso do casamento até que a morte os separe.
A aliança não significa eternidade, mas o começo ela é circular para lembra-lo do seu compromisso inicial, por acaso a cada volta ela não se encontra no mesmo ponto? O Próprio Deus disse a Noé  que colocaria um sinal por aliança entre as nuvens  para que quando a tempestade ameaçasse a vida do homem Ele se lembrasse da promessa do acordo inicial que tinha o homem, seria mais viável aconselhar os casais que voltassem sempre ao começo quando os seus relacionamentos estivessem nublados para se lembrarem dos projetos de amor que fizeram juntos.
Precisamos entender a influencia que temos e ministrar com responsabilidade a verdade e não o modismo.

Que Deus abençoe Todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A opnião esta mais próxima da verdade quando todos participam de sua construção.
Obrigado por comentar