Assim como o
próprio titulo sugere também o seu propósito nos convida a quebrar protocolos,
não de uma maneira irresponsável, mas dentro de uma lógica racional.
Se analisarmos
os contextos que nos envolvem de uma forma inteligente acabaríamos por perceber que
estamos mergulhados em dois grandes meios
problemáticos que tendem a reduzir nossas verdades como filho de Deus. O
primeiro deles recebe o nome de religiosidade, um sistema praticamente imutável
que cria uma sociedade voltada para um pensamento fixo e praticamente inabalável.
Normalmente este sistema usa-se de linhas de raciocínios pré-estabelecidas onde
se faz a prática da manipulação da palavra de Deus para justificar algo que o
homem não conseguiu abandonar da sua cultura anterior, de forma que isto possa
ser utilizado agora legalmente diante de Deus. Este tipo de sistema tende a
manter um costume de vida justificado de uma maneira forçosa pela palavra de Deus.
Vemos muito disto nas religiões afro-brasileiras e outras como o islamismo.
Enganam-se quem pensar que este é um problema da igreja moderna, se analisarmos
os livros de Atos e as cartas de Paulo, claramente perceberíamos que o
sincretismo já era um grande problema desde a igreja primitiva. Agora vem uma
parte ainda mais problemática, “ninguém
consegue demolir um prédio se não dinamitar a sua base”. Se você é cristão
vai ter facilidade de concordar comigo sobre o islamismo, sobre as religiões
afro-brasileiras e até mesmo sobre as igrejas primitivas, mas se eu disser que
você pode estar errado irá criar uma autodefesa, por que realmente acredita que
esta agindo corretamente ( Não que não esteja este não é o caso), mas é
exatamente o que todos os outros também irão fazer. Este ponto então denuncia o
segundo meio como grande problema que nos impedem de sairmos do comum (Nós
mesmos). Realmente não podemos mudar o sistema religioso se não mudarmos as
pessoas que estão lá dentro e isto pode incluir eu e você, pois nós somos a
base deste edifício.
Podemos ser diferentes:
A) Quebrando ideias.
Uma vez minha
filha me perguntou onde se encontrava na bíblia uma passagem que segundo ela
era muito comum que dizia “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os
escolhidos” e isto me trouxe uma grande preocupação, pois esta passagem não
está na bíblia e muito menos se parece com que a bíblia prega, mas se tornou
uma verdade inconsequente de autoajuda para uma classe de pessoas que ouviram o
que queriam ouvir. Deus não capacita ninguém Ele já o criou capaz, você é um
projeto de Deus que contêm nos mínimos detalhes todas as características que Ele
vai precisar em você para boa obra.
“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).
“Mas, quando aprouve a Deus, que desde o
ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça” (Gl .15).
Temos que
recusar idéias prontas ou idéias que incentivem o nosso ser a viver na autoajuda.
Precisamos avaliar a bíblia antes de concordarmos com que os outros dizem.
B) Não repita o
que os outros fazem sem profundamente avaliar Conhecendo sua influência.
“Uma mentira dita por uma autoridade se
torna uma verdade perigosa”
Em uma ministração
sobre o casamento um líder de casados divulgava há mais de 20 anos uma mentira
comum no meio dos casais por acreditar que aquilo era uma verdade, ele dizia
algo aparentemente comum sobre a aliança não ter começo e não ter fim e muitos
ainda são contaminados por esta idéia. De onde tiraram a idéia que uma aliança
é infinita? Ainda mais no casamento, pois por que motivo uma pessoa estaria
preso em um relacionamento após a morte do outro? A aliança tem um tempo
determinado a sua durabilidade esta ligado aos termos do seu compromisso, no
caso do casamento até que a morte os separe.
A aliança não
significa eternidade, mas o começo ela é circular para lembra-lo do seu
compromisso inicial, por acaso a cada volta ela não se encontra no mesmo ponto?
O Próprio Deus disse a Noé que colocaria
um sinal por aliança entre as nuvens
para que quando a tempestade ameaçasse a vida do homem Ele se lembrasse
da promessa do acordo inicial que tinha o homem, seria mais viável aconselhar
os casais que voltassem sempre ao começo quando os seus relacionamentos
estivessem nublados para se lembrarem dos projetos de amor que fizeram juntos.
Precisamos
entender a influencia que temos e ministrar com responsabilidade a verdade e
não o modismo.
Que Deus
abençoe Todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A opnião esta mais próxima da verdade quando todos participam de sua construção.
Obrigado por comentar